O Boca Juniors marcou o gol de empate aos 45 minutos do segundo tempo e eliminou o Fluminense da Libertadores em partida no Engenhão. O resultado final de 1 a 1 favoreceu a equipe argentina porque, na ida, o Boca derrotou o tricolor carioca por 1 a 0.

O Boca aguarda seu adversário da semifinal - deve ser conhecido na quinta, depois do jogo entre Universitad do Chile e Libertad. No entanto, se o Vélez Sarsfield passar pelo Santos, também na quinta, os dois times forçosamente terão que se enfrentar - a competição determina que dois times do mesmo país devem se enfrentar na semifinal.

Flu pressiona
Precisando vencer, o Fluminense entrou em campo pressionando e indo para cima do adversário. Em lances de velocidade, o Flu tentava abrir o placar. Mas o gol tricolor saiu de jogaad parada - em cobrança de falta do lateral Carleto, aos 17 minutos.

No primeiro tempo, a marcação do Fluminense funcionou e os argentinos ofereceram pouco perigo ao gol de Diego Cavalieri. No segundo tempo, no entanto, o Boca voltou em busca do gol da classificação.

A partida ficou equilibrada, com os dois times ameaçando, mas quando parecia que a vaga seria decidida nos pênaltis, o Boca matou a partida. No último lance do ataque argentino, Mouche entrou na área e mandou no trave. No rebote, Santiago Silva mandou para as redes, garantindo o Boca na semifinal e deixando Fluminense e torcida decepcionados.

O passado não traz boas recordações o Bahia. No estádio Olímpico, em Porto Alegre, 12 jogos oficiais contra o Grêmio, foram seis vitórias rivais e outros seis empates. O presente também não anima. O Esquadrão precisa de uma vitória por 2x0 quinta-feira, às 21h, para ficar com a vaga inédita na semifinal da Copa do Brasil. Com 2x1, leva a pênaltis. É o Bahia contra tudo e contra todos no Rio Grande do Sul.

Na capital gaúcha desde terça-feira, os jogadores resolveram não conceder entrevistas aos jornalistas locais antes da partida. O motivo: um possível clima de 'já ganhou' por parte dos adversários. Antes da viagem, os tricolores mandaram um recado. O paredão Marcelo Lomba demonstrou muita confiança em um resultado positivo. "Pode vir frio, adversário... O Bahia vai jogar e jogar de igual para igual", garante.

A missão é complicada, ainda mais se o fato de jogar no estádio do Grêmio for levado em consideração. Lomba, porém, prefere mandar o retrospecto para bem longe. "Isso é mais uma motivação para o nosso grupo. Encarar o Grêmio é sempre difícil. Perdemos lá no ano passado em um jogo que fomos mal (2x0 no Brasileiro), mas agora estamos em outro momento", avisa.

Bonito - O elenco treinou na terça no Beira-Rio, estádio do Inter, e a torcida local fez festa pra Falcão, ídolo do clube onde começou a carreira e foi campeão brasileiro em 1979. Mas o técnico, no mesmo clima dos jogadores, também não deu entrevista. Limitou-se a comentar "muito bonito. Obrigado".

Para a partida decisiva, o técnico Falcão não poderá contar com Morais, que está com um edema na coxa e talvez fique de fora do jogo de domingo, contra o São Paulo, pelo Brasileirão. O meia Vander, com tendinite no ombro, não viajou. A tendência é que Magno entre. Júnior, Ciro e Lulinha brigam por duas vagas no ataque. O volante Fabinho segue improvisado na lateral direita, já que Madson se recupera de um estiramento na coxa e Coelho se recondiciona fisicamente.

BAHIA NUNCA VENCEU EM JOGOS OFICIAIS E SÓ FEZ QUATRO GOLS EM 12 DUELOS*
5/6/2011 Grêmio 2x0 Bahia
2/3/2005 Grêmio 1x0 Bahia
13/9/2003 Grêmio 1x1 Bahia
3/9/1997 Grêmio 2x2 Bahia
4/4/1991 Grêmio 0x0 Bahia
12/8/1989 Grêmio 1x0 Bahia
7/11/1987 Grêmio 2x0 Bahia
27/2/1985 Grêmio 0x0 Bahia
15/11/1979 Grêmio 2x0 Bahia
13/6/1978 Grêmio 0x0 Bahia
12/9/1971 Grêmio 0x0 Bahia
29/9/1968 Grêmio 2x1 Bahia

Observação: no dia 20 de março de 1996, o Bahia venceu o Grêmio por 2 a 1, mas em partida amistosa, na reinauguração dos refletores do estádio Olímpico. A repetição deste resultado nesta quinta-feira, pelas quartas da Copa do Brasil, levaria a decisão para os pênaltis.

Não deu para o Vitória. Nesta quarta (23), o Leão saiu na frente, com gol de Marquinhos, mas viu o Coritiba virar a partida ainda no primeiro tempo, com gols de Everton Costa e Everton Ribeiro, e crescer ainda mais na segunda etapa. Após o segundo tempo, bastante desestruturado em campo, o Leão sofreu mais dois gols, de Roberto e Everton Ribeiro, terminando a noite com uma dolorosa goleada, que valeu a eliminação da Copa do Brasil.

 O Coritiba faz mais uma vez um excelente primeiro semestre: campeão paranaense, o Coxa chega também a sua terceira semifinal da Copa do Brasil em quatro anos. Desta vez, o Coxa tem a melhor defesa da competição, com apenas três gols sofridos. Nas semifinais, em data ainda a definir, os paranaenses enfrentam o São Paulo, que eliminou o Goiás. Já o Vitória terá de se consolar com a Série B. Neste sábado, o rubro-negro tem jogo complicado, também no sul do país: visita o Coritiba, no Heriberto Hülse, às 21h50 de terça (29).

 O jogo

Os primeiros minutos no Couto Pereira pareciam indicar que Coritiba e Vitória fariam partida travada com poucas chances. Fora um contra-ataque desperdiçado por Everton Ribeiro e Ayrton, aos 7 minutos, pouco aconteceu até a metade do primeiro tempo. Até que, aos 25 minutos, Tartá apareceu para o jogo. Na primeira chance, aos 25, Tartá fez grande jogada, costurou, mas pegou mal na bola e mandou longe. No minuto seguinte, surgiu o gol do Leão: Pedro Ken dançou na frente de um marcador e cruzou na área para a antecipação de Marquinhos, que tocou para o gol, sem chances para Vanderlei. Logo na sequência, Neto Baiano saiu na cara de Vanderlei, mas caiu e não conseguiu dar prosseguimento na jogada.


Após a chance perdida, o Leão viu a maré virar. Aos 28 minutos, o Coritiba empatou: Ayrton mandou cobrança de falta na área e Everton Costa desviou de cabeça. O Coritiba crescia, com a boa partida de Everton Ribeiro, mas foi o Vitória quem teve as melhores chances nos minutos seguintes. Aos 35, Tartá deu ótimo passe em profundidade para Neto Baiano, mas o artilheiro não conseguiu chutar bem. No minuto seguinte, Tartá recebeu passe de Gabriel e devolveu na medida, mas o lateral, sozinho na área, isolou. Aos 42, em um contra-ataque, a casa do Vitória caiu.

Everton Ribeiro recebeu ótimo passe de Sérgio Manoel e foi derrubado na área por Rodrigo, que chegou forte de carrinho, fazendo o rapa no meia-atacante quando ia sendo driblado. Na cobrança, realizada pelo próprio Everton Costa, o Coritiba virou e desceu para os vestiários com a classificação debaixo do braço. No segundo tempo, a partir dos 12 minutos,

 Carpegiani pôs o Vitória para frente: tirou o lateral Léo e colocou Dinei, deixando o time com três meias criativos e dois atacantes. A tática acabou se revelando mortal aos 16, quando, em cobrança de escanteio errada do Leão, o Coritiba encaixou um contra-ataque mortal puxado por Everton Ribeiro. Depois de receber do meia, Lincoln, que entrou após o intervalo, passou para Roberto, que mandou um balaço, sem chances para Gustavo. Após sofrer o gol,

Carpegiani tirou Pedro Ken, um dos melhores do time, ao lado de Tartá, para colocar Rildo. Com quatro atacantes em campo, mas sem laterais e meias criativos, o Leão ficou totalmente desfigurado, perdido em campo. Para o Coritiba, bastava apenas segurar o resultado. E foi isso que aconteceu até o fim do jogo: o Coxa conduziu a partida com tranquilidade e ainda teve gol anulado, aos 38. Aos 42, porém, Everton Costa, que teve o gol anulado, aproveitou contra-ataque e rebote de Gustavo para dar números finais à goleada coxa-branca


Coritiba 4x1 Vitória - Quartas de final da Copa do Brasil -
Jogo de volta Data: 23/05/2012 Local: estádio Couto Pereira Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa/PE) Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (Fifa/RJ) e Fábio Pereira (Asp. Fifa/TO)
 Coritiba: Vanderlei; Ayrton, Demerson, Emerson e Lucas Mendes; Júnior Urso, Sérgio Manoel, Renan Oliveira (Lincoln) e Everton Ribeiro (Vinícius);
Everton Costa e Roberto (Anderson Aquino). Técnico - Marcelo Oliveira Vitória: Gustavo; Léo (Dinei), Victor Ramos, Rodrigo e Gabriel; Uelliton, Rodrigo Mancha; Pedro Ken (Rildo), Marquinhos e Tartá; Neto Baiano. Técnico - Paulo César Carpegiani